Conforme o professor João Augusto Lobato Rodrigues, a relação entre saúde e ambiente é cada vez mais debatida. Como planejamos e desenvolvemos os lugares em que vivemos pode influenciar tanto o bem-estar físico quanto o mental das pessoas. Neste artigo, vamos explorar como o ambiente construído afeta a saúde pública, os desafios envolvidos e as possíveis soluções para criar espaços que promovam a qualidade de vida.
Como o ambiente construído pode impactar a saúde física?
A estrutura e o planejamento dos espaços onde vivemos influenciam diretamente nossa saúde física. Em áreas com infraestrutura bem planejada, onde há fácil acesso a locais para atividades físicas, como parques, academias e ciclovias, as pessoas tendem a se exercitar mais. Esses espaços incentivam o movimento e ajudam a prevenir problemas de saúde relacionados ao sedentarismo, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas.
Por outro lado, ambientes construídos sem preocupação com a saúde dos moradores, como áreas densamente urbanizadas e sem espaços verdes, podem contribuir para problemas respiratórios devido à poluição e ao calor excessivo. Além disso, a falta de opções de transporte ativo – como ciclovias e calçadas seguras – desestimula a prática de atividades físicas, como alude João Augusto Lobato Rodrigues, executivo do Grupo Líder.
De que forma o ambiente afeta a saúde mental?
A saúde mental também é fortemente influenciada pelo ambiente ao nosso redor. Lugares com áreas verdes e espaços de convivência ao ar livre ajudam a reduzir o estresse, a ansiedade e até mesmo os sintomas de depressão. Estar em contato com a natureza promove relaxamento e pode melhorar a qualidade de vida das pessoas, especialmente em ambientes urbanos, onde o ritmo de vida é mais acelerado.
Segundo João Augusto Lobato Rodrigues, executivo do Grupo Líder, ambientes urbanos mal planejados, onde predominam trânsito intenso e poucas opções de lazer, podem gerar estresse constante nos moradores. A poluição sonora e visual pode contribuir para o cansaço mental e emocional. Nesse contexto, o planejamento de cidades e bairros com foco no bem-estar mental é fundamental para a criação de ambientes mais saudáveis e equilibrados.
Quais são as soluções para melhorar a qualidade de vida?
Melhorar a qualidade de vida por meio do ambiente construído é possível e envolve algumas medidas importantes. Uma das estratégias é a criação de espaços verdes, como parques, praças e jardins urbanos. Como enfatiza João Augusto Lobato Rodrigues, doutor em administração, esses locais não só incentivam atividades físicas e o contato com a natureza, como também promovem a convivência social e o relaxamento.
Outra solução é investir em transporte público e em opções de mobilidade ativa, como ciclovias e calçadas seguras. Além de reduzirem a poluição, essas alternativas melhoram o acesso aos serviços básicos e incentivam o deslocamento ativo, beneficiando tanto a saúde física quanto o meio ambiente. Planejar espaços pensando na acessibilidade e na segurança de todos também é essencial para garantir que o ambiente construído promova a saúde de forma ampla.
Infraestrutura saudável: moldando um futuro melhor
Por fim, segundo João Augusto Lobato Rodrigues, a relação entre saúde e ambiente mostra o quanto como construímos nossas cidades pode impactar diretamente a qualidade de vida. Investir em ambientes planejados, que levem em conta o bem-estar físico e mental das pessoas, é um passo importante para melhorar a saúde pública. Com áreas verdes e infraestrutura adequada, é possível criar espaços mais saudáveis e acolhedores.